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Como mantemos a segurança no centro de tudo o que fazemos
Quando os técnicos sobem a uma nacelle ou pisam o convés de uma plataforma offshore, o trabalho deixa de ser apenas sobre energia e cabos. Torna-se uma escolha. Uma escolha de cuidar de si próprios e da pessoa ao seu lado.

Na Endiprev, as nossas pessoas, os nossos procedimentos e a nossa cultura apoiam ativamente essa escolha, tratando a segurança como a base do nosso trabalho, nunca como um complemento.
É por isso que as nossas equipas de OHS em Portugal, nos EUA, em França e no Reino Unido integram uma mentalidade de safety-first em tudo o que fazemos , no escritório, onshore e offshore, em vez de criar regras apenas por criar.
Ver a segurança onde o trabalho acontece
Para nós, a segurança começa onde o trabalho acontece. As equipas de OHS reforçam as boas práticas através de auditorias regulares, visitas ao terreno e webinars conjuntos entre subsidiárias. Cada visita ou reunião é uma oportunidade para celebrar o que está a funcionar e resolver problemas recorrentes antes que se agravem.
Iniciativas recentes refletem esta abordagem prática:
Em Portugalos técnicos de segurança estão agora atribuídos a Unidades de Negócio específicas, acompanhando os projetos de perto e criando uma ligação direta entre a realidade no terreno e o planeamento da segurança. Visitam regularmente os locais e participam em auditorias, garantindo que todas as medidas estão ancoradas nas condições reais de trabalho.
No Estados Unidos a segurança tem sido igualmente reforçada através da vigilância, do cuidado mútuo e da comunicação clara. As equipas de campo usam ativamente a sua Stop Work Authority para agir perante situações inseguras, e a liderança de OHS promove tanto o bem-estar físico como o mental.
“Digo sempre aos nossos técnicos: venham, trabalhem com empenho, ganhem bem — e sem novas cicatrizes. Se cuidarmos uns dos outros, os projetos correm melhor e todos regressam a casa em segurança, para junto das pessoas que amam.”
— Matthew Skembo, Responsável de OHS dos EUA
Entre França, foi introduzida uma ferramenta de elevação para reduzir os riscos associados à movimentação manual, juntamente com novas medidas de segurança no escritório, como sistemas DATI para trabalhadores isolados e regras atualizadas de armazém.
“O trabalho diário como auditorias, webinars e comunicações direcionadas, é onde a cultura de segurança cresce. Pequenas ferramentas, como o equipamento de elevação usado em projetos específicos, ajudam-nos a eliminar riscos rotineiros.”
— Marie-Caroline Richer, Responsável de OHS de França
Enquanto isso, no Reino Unido, os técnicos estão a ser equipados com material de emergência e resgate específico para cada local, enquanto novas orientações sobre gestão da fadiga os ajudam a planear o descanso e os turnos de forma segura.
“Nosso foco é fornecer aos técnicos as ferramentas — físicas e processuais — para gerenciar riscos proativamente, seja com equipamentos de resgate adaptados a um local ou orientações práticas sobre descanso e planejamento de turnos.”
— — Glen Straker, Responsável de OHS do Reino Unido
Além disso:
- Reuniões regulares entre equipas locais, clientes e especialistas de OHS permitem-nos manter um fluxo constante de feedback;
- Alertas de segurança e observações partilhadas pelos clientes são divulgados internamente, tornando a informação imediata e visível.
Em conjunto, estas ações mostram como transformamos um enquadramento global — apoiado pelas normas ISO — em passos locais e práticos, que fazem uma diferença visível no trabalho diário.
Integração com a Muehlhan Wind Service — partilha de forças
A integração em curso com a Muehlhan Wind Service já está a trazer benefícios claros. As equipas estão a partilhar práticas bem-sucedidas e a identificar áreas onde cada organização pode aprender com a outra. Em novembro, realizaremos workshops conjuntos sobre segurança e ambiente para alinhar objetivos e definir as campanhas do próximo ano.
O objetivo é simples: alinhar onde faz sentido, ampliar o que funciona e sair mais fortes juntos.
O que dizem os números e as tendências
Somos cautelosos nas nossas afirmações. A maioria dos indicadores apresenta resultados positivos: conseguimos manter a maioria dos itens monitorizados dentro dos intervalos desejados e não registámos incidentes graves de alta severidade nos últimos anos. Ao mesmo tempo, pequenas lesões recorrentes — distensões, escorregadelas, pequenos impactos — mostram onde a vigilância diária ainda precisa de ser reforçada, especialmente à medida que mais pessoas se juntam à organização.
Este é um lembrete de que a segurança é uma melhoria contínua, não uma linha de chegada.
Desafios e prioridades futuras
As prioridades imediatas são claras:
- concluir a integração e alinhar os objetivos de segurança com o MWS;
- implementar as orientações sobre gestão da fadiga e a formação associada;
- manter um acompanhamento próximo ao nível dos projetos, através de técnicos de segurança dedicados;
- continuar a reforçar a segurança psicológica e o bem-estar, em paralelo com a proteção física.
Na Endiprev, a segurança é mais do que regras. É a forma como organizamos os nossos dias e cuidamos uns dos outros.
Continuaremos a investir nas pessoas, nas ferramentas e nas conversas que evitam que pequenos incidentes se tornem grandes.
Acima de tudo, continuaremos a cultivar a mentalidade que faz com que todos regressem a casa em segurança.
“A segurança começa em cada um de nós. Cada pessoa no trabalho é a primeira linha de defesa — as nossas atitudes, as nossas escolhas e o cuidado pelos colegas fazem a diferença.”
— Joana Marques, Responsável de OHS de Portugal